Pensamentos aleatórios que se transformam.

21 de out. de 2013

QUE MUNDO É ESSE?


O médico vive doente.
O professor não sabe nada.
A bailarina erra o passo.
O ator esquece a fala.
O policial prende o pai.
O ladrão mata a mãe.
O filho é suicida.
O palhaço triste sorri.
O piloto usa o automático.
O advogado mente.
O juiz absolve.
O político foge.
O eleitor morre.
O estudante não aprende.
O açougueiro é vegetariano.
O peixe é de aquário.
O cachorro agora é gente.
Pessoas são animais.
Segurança é privada.
Assalto é público.
Lei não é respeitada.
Álcool é alegria.
Reciclar é moda.
Usar terno é fantasia.
Educação é esmola.
Amar é momentâneo.
O adulto fica em casa.
A criança trabalha.
O casamento apodrece.
A amizade adoece.
O padre canta.
Confesse, que mundo é esse?



8 de out. de 2013

JANELA


É, da janela eu já vi aviões, pássaros, helicópteros.
Vi polícia correndo atrás de bandido.
Vi bandido correndo atrás de trabalhador.
Vi mendigo pedindo comida
Vi criança jogando bola em vez de estar na escola.
Da janela vi borboletas, pipas e abelhas.
Vi a chuva, o Sol, a Lua.
Vi as estrelas brilhando, os balões proibidos passando.
Vi cachorros tirando seus donos pra passear.
Vi ambulâncias e bombeiros com sirenes alertando.
Da janela vi choro, vi risadas, a vela na esquina.
O semáforo piscando, o vento assobiar.
Procissão em dia santo.
Mulheres a rezar.
Da janela eu vi a morena ao loiro olhar.
Vi gente pobre, gente rica, jovens a estudar.
Bicicletas, skates, patins.
O velho ajudando ao cego atravessar.
Da janela vi...
Vi gatos, ratos, cavalos, mas nunca tinha visto um... camelo.
Ou será dromedário?