Pensamentos aleatórios que se transformam.

12 de mai. de 2013

Mãe


Forte.
Dedicada.
Batalhadora.
Carinhosa.
Inteligente.
Comunicativa.
Atenciosa.
Exemplo.
Falante.
Perseverante.
Amada.
Ouvinte.
Mãe.
Uma muralha, uma flor. Depende do momento.
Um coração que não cabe em si.
Mãe.
Nas tempestades, ventanias, nos dias de Sol, você esteve lá.
Nas risadas e nas lágrimas.
Mãe.
Um presente, uma dádiva para mim.
Meu porto seguro, meu céu estrelado, meu mundo.
Mãe.
Sou um fruto com imenso orgulho dessa árvore.
Obrigado por estar aqui, lá, seja aonde for.
Mãe.
Todos os dias são teus, hoje é somente uma celebração.


2 de mai. de 2013

Vivência



Vivencie a vida, viva.
Onde, aonde, porque?
Não vivo, não moro.
Cada dia empilhado uns sobre os outros.
Apertados em cantos infinitos, espremendo um suco inumano.
Ao olhar pra cima, pés sobre minha cabeça.
Ao olhar pra baixo, meus pés sobre a cabeça de alguém.
Não vivo nem morro, moro.
Em tábuas ajustadas, em tetos encaixados como um quebra cabeças.
Moro no morro da consciência inconsistente da surdez gritante da ignorância alegre.
De sorrisos apodrecidos por alimentos que não existem.
Não vivo, escondo-me atrás de uma bandeira que não honra suas palavras.
De cores que não sei o significado.
A vivência não passa de uma experiência marcada por calos e lesões em um corpo inconsciente de sua realidade.
Subo o morro, não moro, morro asfixiado pelas esperanças deglutidas de mais um prato vazio, dormindo amontoado por corpos que ainda respiram.