Pensamentos aleatórios que se transformam.

27 de jan. de 2013

Fa(o)tos


Algumas recordações... as pupilas não reagem mais a elas.
Não tenho coragem de rasgá-las, queimá-las ou simplesmente guardá-las.
Elas seguem, lá, na parede, estáticas a me encarar.
Um mural de alegria... sofrimento é a nova nomenclatura.
Minha visão turva não permite que eu as veja.
Então apenas as sinto.
Esse torpor, esse incomodo é somente em meu pensamento.
Agora somente a frágil luz oriunda da janela para iluminar trechos vividos.
É só memória.
Mantenho a janela fechada.
Ao tempo em que não consigo abri-la, sei que coisas novas não chegarão.
A porta como único caminho não é suficiente.
A janela segue emperrada e as fotos empoeiradas em uma parede inanimada.


19 de jan. de 2013

METAMORFOSE



Essa metamorfose anual por qual passamos nos transforma com os erros e acertos de mais um ciclo que ficou.
Deixamos para trás objetos, sonhos, pessoas, pelos mais diversos motivos, não necessariamente por nossa vontade.
Porém, nessa renovação nos enchemos de promessas, esperanças, planos, ideais, sabendo que alguns não conseguiremos cumprir ao longo do novo ciclo.
Esse novo é algo que surge em nossas mentes, em nossas vidas. Isso é a força que precisamos para seguir, para construir, para renovar até o próximo ciclo.
Um ano começa como uma nova tentativa.
Que venha 2013 com mais uma chance, e que não seja a última.