Ao abrir a janela vejo o mundo com os olhos de um cego.
E idem a um surdo, ouço o mundo.
E por ver e ouvir, quero gritar o grito de um mudo.
O ser, humano, objeto, de venda.
De venda, mas que ouve e fala.
Sem enxergar, é exposto na vitrine de uma loja chamada vida.
Tudo é tão fácil, descartável, superficial, que a relação humana perdeu seu valor.
Porém, ainda há uma coisa que lhe é exclusiva.
Ainda que, para alguns, seja comercializada de uma maneira imperceptível.
Você já vendeu a sua?