Pensamentos aleatórios que se transformam.

13 de set. de 2011

Memórias de um quase ser humano


 
Talvez elas me enganem ou até mesmo não sejam verdadeiras.
Sei que estão lá. Cruéis, viris, forjadas. Sim, algumas, poucas, mas reais.
Memórias de uma existência. Autobiográficas, alucinógenas, impensáveis, imemoráveis. Acho melhor esquecê-las.
Uma vida de quedas, desilusões. Errei, tentei, não consegui.
Agora nos últimos instantes consigo pensar em algo: não sei que. Talvez elas pensem em mim.
Não desculpas, não arrependimentos... não adianta. Os frutos já foram colhidos. Semear a próxima colheita. Isso é tudo.
Mas elas me atormentam, mesmo no instante final, até mesmo as mais recentes. Talvez esteja confuso... serão as drogas, o leito, as pessoas de branco?
Não se preocupe, eu volto, sei que não realizei tudo o que deveria. Em breve, aqui, de novo, como um pássaro, um cão... melhor, uma mosca. 
Pra ver o tão insignificante que é o ser humano.
Tanta fragilidade, ignorância, egoísmo... tanto nada.
E volto, sem nada, nem memórias.
Ao longo da vida, aos que conheci, muito prazer; aqueles com quem vivi, muito obrigado; aos especiais, bem, não esquecerei.
Vou agora e levo comigo somente minhas memórias e a certeza que em breve estarei fora das tuas.

2 comentários:

  1. e dz próxima vez, o que faremos diferente? Quais as marcas que carregaremos? Só espero não cometer os mesmo erros.

    Sei que conhecer vc, fará a diferença na minha existência. Posso carregar isso para a próxima?

    Beijos

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  2. Não temos como saber Mari, somente imagino que trazemos algo em nosso inconsciente.

    Obrigado, mas talvez isso não dependa de nós. Seria bom se pudessemos escolher.

    Beijos.

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