Pensamentos aleatórios que se transformam.

28 de set. de 2012

Ad finem



Os dias vêm e vão, como uma onda interminável.
Festejar o nascimento é só para quem nasce, e quem nasce não sabe que nasceu.
Porque comemorar a ida ao fim?
Morremos um pouco a cada dia.
Não me diga “é mais um ano” quando na realidade é menos um.
Cada passo nos leva a beira do precipício, a um salto na incerteza.
Se viver é tão bom, porque existe a morte?
O nascer é pensar de onde vim.
A morte é pensar pra onde vou.
Penso e não sei por que existo.
A filosofia não entende nada.
A religião explica o que não sabe.
A ciência balbucia teorias.
A ideia aqui é viver intensamente, o melhor que puder, pois o final é um mar de incertezas onde nos afogamos em questionamentos.

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