Pensamentos aleatórios que se transformam.

13 de mar. de 2013

Carne Crua


A carne, crua, desnuda... já não sangra mais.
Dilacerada, estripada... já não sente mais.
Dependurada, seca ao Sol.
Quente, agora jaz fria.
Estática.
Os parasitas a consomem ou irão consumir.
O respirar, o caminhar foram inúteis.
“Qual é meu propósito?” Perguntava-se ao ver o brilho intenso do aço a se aproximar.
Em um movimento rápido parou de pensar, parou de agir.
Jorrou-se em rubro intenso.
Calou-se.
A pergunta é: para onde foi?
Saciou.
E ninguém lhe agradeceu.



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