A carne, crua, desnuda... já não
sangra mais.
Dilacerada, estripada... já não
sente mais.
Dependurada, seca ao Sol.
Quente, agora jaz fria.
Estática.
Os parasitas a consomem ou irão
consumir.
O respirar, o caminhar foram
inúteis.
“Qual é meu propósito?”
Perguntava-se ao ver o brilho intenso do aço a se aproximar.
Em um movimento rápido parou de
pensar, parou de agir.
Jorrou-se em rubro intenso.
Calou-se.
A pergunta é: para onde foi?
Saciou.
E ninguém lhe agradeceu.
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